A minha avó Pampa

Dia dos Avós

Contam que ficou radiante quando soube que a minha mãe estava grávida.

 

Eu, primeira e única filha, neta, sobrinha, da parte do meu pai e da minha mãe, fui a eterna mimada. E a minha avó Pampa, a única que conheci, contribuiu activamente para isso. ♥️



Maria Luisa Robinson, carinhosamente conhecida como Pampa, ou Pampita, tem também parte da responsabilidade do nome da marca.



Quando os meus pais trabalhavam, eu ficava com a minha avó. Íamos passear no meu carrinho, dar voltas a praça, visitar a minha tia. Foi com ela que, desde muito pequenina, aprendi a gostar de livros, era ela quem me contava historias e inventava canticos quando eu começava a chorar.



Faleceu quando eu tinha sete anos.



Dizem que eu não tive grande reação, até que um dia estávamos sentados à mesa e eu não quis comer. Perguntaram-me o que se passava e eu disse a chorar: tenho muitas saudades dela.



Há pouco tempo fiz uma leitura de aura, e houve um momento em que a Cecilia, que estava a fazer essa leitura, ficou com os olhos cheios de lagrimas.



“Sinto uma presença muito forte da tua avó. Amor a transbordar. Ela era gorduxa de cabelos curtos, não era? Sabes que foi ela que te guiou sempre? Que te levou da mão quando faleceram os teus pais? Ela é o teu anjo da guarda e esta sempre a olhar por ti."



E nessa noite sonhei com ela. Foi um sonho tão real que até custava acreditar que não fosse verdade, e hoje depois de tantos anos sinto-a mais perto que nunca! ♥️


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